tag:blogger.com,1999:blog-79942934222661924392024-03-19T01:11:20.476-03:00Hoje é dia de Cinema!Camilla Salmazihttp://www.blogger.com/profile/14807867896422562824noreply@blogger.comBlogger15125tag:blogger.com,1999:blog-7994293422266192439.post-89755108531975628922010-05-05T18:40:00.003-03:002010-05-05T18:45:07.501-03:00As melhores coisas da vida?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghscPU3LPEJD0dQwfyzwHncbKpfRQIZ1gG4oSstyg4u1Ku7Ki2RKt7BE9ysowDrxQgDEkwov4OM2XZtqnJIl8G117sFP_DVrITduCaroGEcTpJZ5yPb7JeOws-o9JdxwJhNtzwvKgchgck/s1600/As+melhores.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghscPU3LPEJD0dQwfyzwHncbKpfRQIZ1gG4oSstyg4u1Ku7Ki2RKt7BE9ysowDrxQgDEkwov4OM2XZtqnJIl8G117sFP_DVrITduCaroGEcTpJZ5yPb7JeOws-o9JdxwJhNtzwvKgchgck/s320/As+melhores.jpg" tt="true" /></span></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Fomos assistir ao novo filme da Laís Bodanzky (Bicho de 7 cabeças e Chega de Saudade), As Melhores Coisas do Mundo (Brasil, 2010) de maneira despretensiosa, mesmo tendo gostado muito dos outros dois, e talvez por isso mesmo que tenhamos sido surpreendidos. O filme não é mais um filme para adolescentes, mas sim sobre o atual universo adolescente, talvez um pouco mais puxado para os adolescentes da famigerada classe média. </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Laís faz um retrato e aponta o dedo para algumas das feridas da adolescência desta loucura destes novos tempos de super informação, globalização, ou como diria Bauman, da modernidade líquida. mano (Francisco Miguez) é um adolescente de 15 anos que tem o sonho de tocar guitarra para chamar a atenção de uma das garotas populares da escola, com uma melhor amiga (Gabriela Rocha) "cabeça" e "gente boa" que formam uma turminha com outros garotos com atitudes tipicamente da fase. </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Os celulares, notebooks e blogs invadem as cenas - coisas que até da minha adolescência, que não faz tanto tempo assim, não faziam parte - os pais (Denise Fraga e Zé Carlos Machado) estão se separando, por um motivo muito mais anormal do que ele poderia imaginar e o irmão mais velho (Fiuk) sofre intensamente com esta separação e com o relacionamento, um tanto quanto dramático, com sua namorada. Sua melhor amiga se apaixona pelo professor, as fofocas se multiplicam pelos SMSs trocados entre os alunos, assim como a "pegação".</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Enfim, o tema tinha tudo para cair em mais um filminho adolescente, mas o roteiro é bem elaborado, aborda sutilmente questões que hoje afetam muito os adolescentes, incluindo até mesmo uma crítica às aulas ou professores absolutamente desinteressantes que ainda persistem em aparecer desta forma desestimulante nos currículos escolares.</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Vale a pena conferir o atual “mundo adolescente” pelos olhos de Laís. Eu recomendo e confesso que fiquei aliviada de ter passado esta fase turbulenta de nossas vidas em outra geração que me pareceu, depois deste filme, um tanto quanto mais interessante, ou menos cruel. </span></div><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Está em cartaz. Para saber mais </span><a href="http://www.warnerlab.com.br/asmelhorescoisasdomundo/site/"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">clique aqui</span></a><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">. </span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">As Melhores Coisas do Mundo</span></strong><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Brasil, 2010</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Direção: </strong>Laís Bodanzky</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Elenco:</strong> Franciso Miguez, Fiuk, Denise Fraga, Zé Carlos Machado, Gabriela Rocha</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">107 min</span>Camilla Salmazihttp://www.blogger.com/profile/14807867896422562824noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7994293422266192439.post-92019052379836649652010-04-09T11:06:00.001-03:002010-04-09T11:07:19.462-03:00A Vida dos Outros: ImperdívelEste é um pouquinho mais antigo, acho que assisti no cinema em 2008, mas estes dias ele voltou para minha cabeça por termos assistido um pedacinho dele na TV. A Vida dos Outros (Das Leben der Anderen) é um filme alemão de 2006 que é primoroso. A história traz à lembrança o 1984, de George Orwell. <br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">O maior dramaturgo da Alemanha Oriental, Georg Dreyman (Sebastian Koch), que aparentemente é um exemplo de cidadão e não contesta o regime político alemão, passa a ser investigado a mando do ministro Bruno Hempf (Thomas Thieme) por suspeitar que ele possa estar escondendo algo. Gerd Wiesler (Ulrich Muhe) é quem no final das contas fica com esta missão e monta uma estrutura parra vigiar Dreyman e sua namorada, a atriz Christa-Maria Sielan (Martina Gedeck) por 24 horas. O desfecho desta investigação é supreendente e segura bem as mais de 2 horas de filme. Ulrich Muhe rouba a cena com uma interpretação impecável.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlchwvlwNrQy5BGxG4Q6_WFXgaH67nVPC2J9qP8yCmW8yZdBOdQqk5tkeQEIY__oQe8EmikduulZFYMZ7H2g2XJjK8ws_6rWe1fmtBM-D43YyZWIpdtc177h3yUeObux3dBWwkgTFuR4Sn/s1600/1245109257_vidadosoutros05.jpg" imageanchor="1" style="cssfloat: left; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlchwvlwNrQy5BGxG4Q6_WFXgaH67nVPC2J9qP8yCmW8yZdBOdQqk5tkeQEIY__oQe8EmikduulZFYMZ7H2g2XJjK8ws_6rWe1fmtBM-D43YyZWIpdtc177h3yUeObux3dBWwkgTFuR4Sn/s320/1245109257_vidadosoutros05.jpg" width="320" wt="true" /></a></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Como já não está mais no cinema, é ótimo pra assistir nesses dias frios que estão chegando debaixo das cobertas. </div><br />
<strong>A Vida dos Outros</strong> (<em>Das Leben der Anderen</em>)<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Alemanha, 2006, 137 min</div>Direção: Florian Henckel von Donnersmarck <br />
Elenco: Martina Gedeck , Ulrich Mühe , Sebastian Koch , Ulrich Tukur , Thomas ThiemeCamilla Salmazihttp://www.blogger.com/profile/14807867896422562824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7994293422266192439.post-59059515941627342482010-04-07T15:11:00.002-03:002010-04-09T11:07:53.707-03:00Belíssimo Argentino<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX0r1JefEtvSjXg1fhdrW0VpYy2_8F5RK3f2h4dnHtsBerUDaVunHQAvFe6KMeztd39zWXDWQ2Z8qXvjdAE7hN3NnavizFbFOLOe6zNibyJylwXct3d-1iuBL5iVJwSGTyxelAsmsVf5sn/s1600/3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" nt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX0r1JefEtvSjXg1fhdrW0VpYy2_8F5RK3f2h4dnHtsBerUDaVunHQAvFe6KMeztd39zWXDWQ2Z8qXvjdAE7hN3NnavizFbFOLOe6zNibyJylwXct3d-1iuBL5iVJwSGTyxelAsmsVf5sn/s200/3.jpg" width="200" /></a></div>Clap Clap Clap! Belíssimo este filme argentino que ganhou o Oscar deste ano como Melhor Filme Estrangeiro, baseado no livro "La pregunta de sus ojos", do escritor argentino Eduardo Sacheri. <br />
<br />
O roteiro é gostoso, o filme tem ritmo, e apesar de ser um drama - policial e suspense também - tem um sutil toque de humor bem bacana. Benjamín Espósito (Ricardo Darín - o mesmo de O Filho da Noiva) acaba de se aposentar no Tribunal Penal de Buenos Aires e resolve se dedicar a escrever um romance sobre um violento assinato que investigou em 1974. Na época, na qual a Argentina sofria um intenso ciclo de violência política, Espósito, por conta do aprofundamento da investigação, havia colocado sua vida em risco. Ao retomar estas lembranças, ele volta ao passado, reavivando uma antiga paixão e transformando seu presente com alguns desfechos bem interesses. <br />
<br />
Vale muitíssimo a pena! <br />
<br />
<strong>O Segredo de seus olhos</strong> (<em>El secreto de sus ojos)</em><br />
<strong>Argentina, 2009</strong><br />
<strong>Direção:</strong> Juan José Campanella<br />
<strong>Elenco:</strong> Ricardo Darín, Soledad Villamil, Pabro Rago e Javier Godino.Camilla Salmazihttp://www.blogger.com/profile/14807867896422562824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7994293422266192439.post-62756430041286897022010-02-22T11:33:00.003-03:002010-02-22T11:34:50.493-03:00Mandela de Eastwood e Freeman<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2bSLOBfckMBBG38hYWZ754VVfPzUKpAzE_ZPl0UwJnBXPdAc1Gdlf4qtB28CQdW2BO8fqxmS87HGPfQ0cqCvAZfFwwVYeshfQGDru0OpUTI9vGHFfu60gjhG3n-1SjHDds7xHvCHAwbju/s1600-h/invictus_poster.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ct="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2bSLOBfckMBBG38hYWZ754VVfPzUKpAzE_ZPl0UwJnBXPdAc1Gdlf4qtB28CQdW2BO8fqxmS87HGPfQ0cqCvAZfFwwVYeshfQGDru0OpUTI9vGHFfu60gjhG3n-1SjHDds7xHvCHAwbju/s320/invictus_poster.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Clint Eastwood ganhou minha admiração na direção de filmes como Sobre Meninos e Lobos (2003), Menina de Ouro (2004) e Gran Torino (2008), por tamanha sensibilidade e tantas outras coisas, não que já não carregasse em seu currículo muita coisa bacana. Seu prestígio para mim veio se confirmar agora com um filme bastante especial, <strong>Invictus</strong>, que traz um "personagem" mais que importante, Nelson Mandela. Morgan Freeman é quem interpreta com maestria este personagem, seu Mandela é inacreditavelmente parecido com o real - tendo recebido a "benção" do próprio para representá-lo. </div><br />
<div style="text-align: justify;">Tendo acabado de ser eleito presidente da África do Sul, depois de anos de prisão, Mandela se depara com um país claramente separado em decorrência do apartheid e encontro no esporte, o Rúgbi e na Copa do Mundo de Rúgbi, uma grande oportunidade para unir a população. Mandela, a partir daí, busca estimular o time, que é um fiasco e claramente apoiado apenas pelos brancos, a mudarem esta percepção da população e buscar a vitória focada em uma mudança maior desta nova nação.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mandela é inegavelmente um personagem forte, de imenso respeito e admiração, mas a escolha deste foco, o esporte, e do ator, torno-a ainda mais forte e, ao mesmo tempo, sensível, mesmo se falando de um esporte aparentemente tão agressivo. Poderia ser melhor, talvez sim... Mas, impossível não se emocionar. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E claro, bastante oportuno para o ano de 2010.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Invictus (2009)</strong></div>EUA, 2009 - 134 min <br />
Direção: Clint Eastwood<br />
Roteiro: Anthony Peckham, baseado em livro de John Carlin <br />
Elenco: Morgan Freeman e Matt DamonCamilla Salmazihttp://www.blogger.com/profile/14807867896422562824noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7994293422266192439.post-3692497941702757662010-01-27T10:52:00.000-02:002010-01-27T10:52:33.348-02:00Alain Resnais em dose dupla<div style="text-align: justify;">O melhor filme que assisti em 2008, em minha modesta opinião, foi deste cineasta francês que hoje já contabiliza 87 anos, o Medos Privados em Lugares Públicos (Couers, França/Itália, 2006). Neste início de ano assisti mais um dele de encher os olhos de cinema arte: Ervas Daninhas (Les Herbes Folles, França, 2009) e, ambos, mais que recomendo para os adoradores da sétima arte. Mas já aviso, para quem não gosta muito de filmes que não tenham começo, meio e fim e grandes conclusões ou explicações, melhor não se arriscar nestes...<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Resnais é reconhecido pelo abstrato, mas estes dois filmes, pelo menos para mim, não são tão abstratos assim. São dramas misturados com um certo humor sutil ou algumas vezes bem marcado, diálogos fantásticos e cenas lindíssimas - íssimas. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Medos Privados em Lugares Públicos foi amor à primeira vista. São seis personagens que têm suas histórias de maneira ou outra conectadas, em plena gelada Paris - com muita, muita neve -, em busca de um pouco de calor humano, relacionamentos. São personagens de características bem marcadas, cenários com bastante cara de cenário o que faz com o foco, ao meu ver, fique nos personagens. Ponto altíssimo: cena na cozinha com a neve metaforicamente caindo lá dentro. Absolutamente intenso e apaixonante. Achei a escolha do nome deste filme em português fantástica, é, literalmente, a cara do filme - o que nem sempre acontece -, e absolutamente contemporâneo. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtBBW0QzHG-51TWN_0dZw4KNFl-ovM_P4t-IhoMN3p2AlRHwgFZ0sQw5cKiqsnkKF2q69nMuCFOtG8HVRiNMDxvN6w5C2yBbzHoTRbq-3ppYlkOSxO1O6k_bFAqKbHP5O_FTAn_AunzChS/s1600-h/poster.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" mt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtBBW0QzHG-51TWN_0dZw4KNFl-ovM_P4t-IhoMN3p2AlRHwgFZ0sQw5cKiqsnkKF2q69nMuCFOtG8HVRiNMDxvN6w5C2yBbzHoTRbq-3ppYlkOSxO1O6k_bFAqKbHP5O_FTAn_AunzChS/s320/poster.jpg" /></a>Ervas Daninhas também vem com cenas muito bem trabalhadas e belas, com muito mais cores vibrantes e com uma forte característica do imaginário coletivo parisiense: as histórias de amor. De uma bolsa roubada, surge uma obssessão e uma sucessão de episódios que beiram uma certa loucura e dão gás para um surpreendente desenrolar do roteiro. Uma cena lindíssima: a de Marguerite (Sabine Azéma) usando um sobretudo vermelho aguardando a saída de Georges (André Dussollier) em um café em frente ao cinema.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Filmes deliciosos, prazerosos, de comer com os olhos!<br />
</div><br />
<br />
<br />
<strong>Medos Privados em Lugares Públicos</strong><br />
<em>Coeurs</em><br />
França/Itália, 2006 - 120 min<br />
Direção e Roteiro: Alain Resnais e Alain Resnais<br />
Elenco: Sabine Azéma, Lambert Wilson, André Dussollier, Pierre Arditi, Laura Morante, Isabelle Carré, Claude Rich, Françoise Gillard<br />
<br />
<strong>Ervas Daninhas</strong> <br />
<em>Les Herbes Folles</em> <br />
França, 2009 - 104 min<br />
Direção: Alain Resnais<br />
Roteiro: Christian Gailly e Alex Reval<br />
Elenco: André Dussollier, Sabine Azéma, Emmanuelle Devos, Mathieu Amalric, Anne Consigny.Camilla Salmazihttp://www.blogger.com/profile/14807867896422562824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7994293422266192439.post-12785650363823012232010-01-05T11:59:00.000-02:002010-01-05T11:59:44.980-02:00Começando o ano com o pé direito: Almodóvar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic0RRnlGUevcZ_nqVgUq06VBDvpVrVNhUnijVCquJqLeph0J7KFiaJLr4Oa9Agbh-BV2eE7aWg1yqbT2xo-x6bv3Wgct7Z0FdFI12dHzCWY2KbOi35GDsdd4xTMT_723TDPGv2aF-Ivpyb/s1600-h/abrazosrotos_17.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic0RRnlGUevcZ_nqVgUq06VBDvpVrVNhUnijVCquJqLeph0J7KFiaJLr4Oa9Agbh-BV2eE7aWg1yqbT2xo-x6bv3Wgct7Z0FdFI12dHzCWY2KbOi35GDsdd4xTMT_723TDPGv2aF-Ivpyb/s400/abrazosrotos_17.jpg" /></a><br />
</div><br />
<span style="font-family: inherit;">Não, certamente não é o melhor dele, mas é mais um bom filme de Almodóvar. <strong>Abraços Partidos</strong> (<em>Los Abrazos Rotos</em>), para mim, fica distante de outros dele, como <em>Tudo sobre Minha Mãe</em>, <em>Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos</em> e <em>Fale com Ela</em>, mas, ainda assim, é um encanto.</span> <br />
<br />
<span style="font-family: inherit;">Tem a musa do diretor Penélope Cruz, como sempre linda e aqui com um toque de Audrey Hepburn, muita cor, muito movimento, muito close-up e clara paixão pela arte do cinema. Penélope é Lena, uma aspirante a atriz que consegue a chance de estrelar o filme <em>Garotas e Malas</em> do diretor Mateo Blanco (Lluís Homar) após se relacionar com um empresário milionário, seu antigo chefe. A história se desenrola a partir daí, com muito drama, romance e humor - um pouco negro, como é peculiar ao diretor. </span><br />
<br />
<span style="font-family: inherit;">Almodóvar faz referências a outros filmes, ou melhor, a estilos de épocas, como melodramas americanos da década de 50, mas o mais interessante para quem realmente gosta do estilo dele é que o <em>Garotas e Malas</em> utiliza, na verdade, o roteiro de <em>Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos</em> – que já falei muito bem aqui -, então é delicioso ver algumas cenas sendo “regravadas” e acredito que já ter visto este filme dá uma pitada especial na hora de assistir <strong>Abraços Partidos</strong>. </span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<strong><span style="font-family: inherit;">Abraços Partidos</span></strong><br />
<em><span style="font-family: inherit;">Los Abrazos Rotos</span></em><br />
<span style="font-family: inherit;">Espanha, 2009 – 128 min</span><br />
<span style="font-family: inherit;">Drama</span><br />
<span style="font-family: inherit;">Direção e Roteiro: Pedro Almodóvar</span><br />
<span style="font-family: inherit;">Elenco: Penélope Cruz, Lluís Homar, Blanca Portillo, José Luis Gómez, Tamar Novas, Rúben Ochandiano, Lola Dueñas.</span>Camilla Salmazihttp://www.blogger.com/profile/14807867896422562824noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7994293422266192439.post-43142504168996067772009-12-22T10:36:00.000-02:002009-12-22T10:36:13.830-02:00Woodstock de Ang Lee<div style="text-align: justify;">Aconteceu em Woodstock, filme baseado no livro Taking Woodstock: A True Story of a Riot, A Concert, and A Life, se propõe a contar uma história diferente deste imenso festival que mobilizou milhões de pessoas no final da década de 60, meio que a história dos bastidores. Elliot Tiber (Demetri Martin) buscando salvar o super “resort” de sua família, leva o festival para a cidadezinha de White Lake, no interior de Nova Iorque, na qual era presidente da câmara de comércio, indo contra a vontade de quase todos os moradores. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbRPZxzRBB3iLfqwKTtm53YyBzsBugZIwGkCP2V07IOwDD7LSreP6OHWsdHnRSU3BpMoXOqYuc7pxM8iL-Hdl307KPdpkiyeAgejYyU65LMIgspZVuevmIPMU-NtPeCfGqkwuyMVTDmZpH/s1600-h/takingwoodstock_08.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbRPZxzRBB3iLfqwKTtm53YyBzsBugZIwGkCP2V07IOwDD7LSreP6OHWsdHnRSU3BpMoXOqYuc7pxM8iL-Hdl307KPdpkiyeAgejYyU65LMIgspZVuevmIPMU-NtPeCfGqkwuyMVTDmZpH/s200/takingwoodstock_08.jpg" /></a>Com direção de Ang Lee (Brokeback Mountain e Hulk) o filme tem um ritmo interessante, com ambientação gostosa, excelentes cenas e fotografia e personagens divertidos. Porém, entre milhões de hippies, paz e amor, artistas, trânsito, lama, baseados e alucinógenos, chega uma certa hora que o roteiro começa a se arrastar e acaba, em minha opinião, se juntando a um destes típicos filmes americanos com “moral da história”. Moral da história para o Woodstock? Hum, para mim não combina muito...<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para um festival de música também faltou música, mesmo que a intenção fosse manter o foco nos bastidores e no protagonista, ainda assim, senti falta disso. <br />
</div><br />
Enfim, boa diversão!<br />
<br />
<strong>Aconteceu em Woodstock</strong> <br />
<em>Taking Woodstock</em><br />
EUA, 2009 – 120 min<br />
Drama/Comédia<br />
<strong>Direção:</strong> Ang Lee<br />
<strong>Roteiro:</strong> James Schamus, Elliot Tiber (livro, Tom Monte (livro)<br />
<strong>Elenco:</strong> Demetri Martin. Henry Goodman, Imelda Staunton, Emile Hirsch, Eugene Levy, Jonathan Groff, Mamie Gummer, Jeffrey Dean MorganCamilla Salmazihttp://www.blogger.com/profile/14807867896422562824noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7994293422266192439.post-36462648147686623342009-10-27T09:44:00.001-02:002009-10-27T10:57:06.856-02:00Mostra de cinema de SP<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimC2XfJ8BXPSuMWprUB5c2bGDhMRDeBiLxOPrBR_4z6LMttvttmzfTqWHwI3xJQ-4oTpozORs5ggokZooX-XR_E_DTx4QJhyphenhyphenDd0HGUT-_hVDzAwAqQrw5X_qkKWxwf6Fo4_1ZVZHy8v7NZ/s1600-h/poster_33_mostra_de_cinema.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimC2XfJ8BXPSuMWprUB5c2bGDhMRDeBiLxOPrBR_4z6LMttvttmzfTqWHwI3xJQ-4oTpozORs5ggokZooX-XR_E_DTx4QJhyphenhyphenDd0HGUT-_hVDzAwAqQrw5X_qkKWxwf6Fo4_1ZVZHy8v7NZ/s320/poster_33_mostra_de_cinema.jpg" vr="true" /></a>Minha gente, ainda não consegui ver nenhum filme da 33ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, mas recomendo! Se tiverem com um tempinho, tem muito filme bom, destes que não entram no circuito nem agora nem nunca, portanto, vale aproveitar: <a href="http://www.mostra.org/">http://www.mostra.org/</a>.<br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Se achar algum que interesse já compre logo, pois é quase sempre impossível comprar ingresso para estes filmes em cima da hora. Logo escrevo mais, espero que sobre algum filme da Mostra...<br />
</div>Camilla Salmazihttp://www.blogger.com/profile/14807867896422562824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7994293422266192439.post-23248381435076281102009-10-15T12:22:00.000-03:002009-10-15T12:22:02.042-03:00Obrigada, Tarantino!<div style="text-align: justify;">Sempre que um grande diretor lança um filme fico com medo de assisti-lo por sempre achar que posso me decepcionar demais por conta das outras sensacionais obras. Mas não, desta vez Tarantino só me deixou mais apaixonada por seu jeito louco e nerd de ser em seu <strong>Bastardos Inglórios</strong>. Louco e nerd pois ele mistura épocas, escolas e estilos diferentes de fazer cinema que deixa muito claro o quanto ele analisa e estuda esta arte.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O filme tem como tema central a França ocupada pelos nazistas em busca de judeus e está dividido em capítulos. O primeiro, diria que quase que o melhor (lá vem a dúvida de novo), mostra a execução de uma família de judeus pelas mãos do coronel nazista Hans Landa (Christoph Waltz, que rouba a cena de outros grandes atores o filme inteiro), deixando para traz apenas a jovem Shosanna Dreyfus (Mélaine Laurent). Ela foge para Paris e cria uma nova identidade como dona de um cinema. Paralelamente, o tenente americano Aldo Raine (Brad Pitt) reúne um grupo de bizarros soldados judeus para atormentar os nazistas, conhecidos como Os Bastardos. Shosanna quer vingança, Os Bastardos, derrubar os líderes do Terceiro Reich, e as histórias se encontram no mencionado cinema.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirw6bYe72wur7qfr_J_OOJ-QPguUO_u5I674wCN75ygbbX8RJK4iUl3t3KYUe5PK9CHUExNycVp6Q4UFdVphfgKOG26D-aMFCcfZ5FAxYZcK3SB911nR8AmD5aozppkRMmG8sdS2tLXEI9/s1600-h/inglouriousbasterds_13.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img $r="true" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirw6bYe72wur7qfr_J_OOJ-QPguUO_u5I674wCN75ygbbX8RJK4iUl3t3KYUe5PK9CHUExNycVp6Q4UFdVphfgKOG26D-aMFCcfZ5FAxYZcK3SB911nR8AmD5aozppkRMmG8sdS2tLXEI9/s320/inglouriousbasterds_13.jpg" /></a>Sim, tem muito sangue no filme, cenas que causam uma certa náusea, mas o humor negro é espetacular, assim como seus personagens bem estereotipados. Além de Landa, com seu vilão ladrão de cena, Brad Pitt está impagável como um americano caipirão (as caretas e as poucas palavras ditas em italiano então, são de quase chorar de rir – ADORO Pitt em filmes de humor requintado, como o Queime Depois de Ler). Laurent também faz de seu personagem grandioso. Hitler e Joseph Goebbels, o Ministro do Povo e da Propaganda na Alemanha Nazista, também ganharam personagens bastante estereotipados, mesmo que secundários.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para quem gosta de Tarantino (entre outros, Cães de Aluguel, Pulp Fiction e Kill Bill 1 e 2) vale muito mais que a pena, para quem não gosta muito daquela tela cheia de sangue, vale se esforçar pois o filme é bem feito, o tema e o roteiro são bem interessantes e os personagens são ótimos! <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><strong>Bastardos Inglórios</strong><br />
<em>Inglourious Basterds</em><br />
EUA, 2009 - 153 min<br />
Direção e roteiro: Quentin Tarantino<br />
Elenco: Brad Pitt, Mélanie Laurent, Christoph Waltz, Eli Roth, Michael Fassbender, Diane Kruger, Daniel Brühl, Til Schweiger, Gedeon Burkhard, Jacky Ido, B.J. Novak, Omar Doom, August Diehl, Denis MenochetCamilla Salmazihttp://www.blogger.com/profile/14807867896422562824noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7994293422266192439.post-48694998362919101452009-10-08T15:49:00.001-03:002009-10-09T10:04:42.286-03:00Brüno: graça sem graça<div style="text-align: justify;">Confesso, estou longe de ser uma pessoa muitíssimo bem humorada e ainda mais longe de achar muita graça em coisas que acho muito estúpidas e inúteis. Então ficamos assim, se você costuma adorar comédia descarada, exploração do humor até as últimas conseqüências, desconsidere esta minha crítica, mas se não gosta muito de perder tempo com certas coisas... Vamos lá!<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Já começo dizendo que não, não assisti, Borat - O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América (EUA, 2006), aclamado pela crítica e pela maioria dos meus amigos homens – afinal homem costuma ter “mais” humor para estas coisas -, com roteiro do comediante Sacha Baron Cohen e com direção de Larry Charles, portanto, não tenho como fazer uma comparação entre este e o recém lançado Brüno, do mesmo comediante. Decidi assistir a este filme por pura curiosidade, uma vez que durante o período de estadia em Londres o filme era febre, via cartazes por todos os lados, claro que muito por marketing do sucesso do filme anterior e por ele ser um ator inglês. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas Brüno é um filme que, definitivamente, me deixou com a sensação de mal investimento de dinheiro e desperdício do fim de tarde do domingo com o namorado. Mais uma vez como roteirista e protagonista, Cohen agora é um repórter de TV austríaca com estereótipo de gay super exagerado que perde seu emprego e resolve tentar a vida nos EUA. Tira sarro de héteros, de homos, das bizarrices do mundo fashion, do conservadorismo, dos judeus, enfim, de tudo um pouco, sempre de maneira muitíssimo exagerada, descarada e, na maioria das vezes, sem graça! Muita gente no cinema estava se matando de rir, eu e o Rô, infelizmente – ou felizmente – não!<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pontos positivos, afinal, a gente tem que sempre achá-los, liberdade de expressão e crítica a certas coisas que costumam ser exaltadas na sociedade contemporânea que, de fato, não são nenhum pouco legais. Bizarrices “ubber”: cena dele fazendo a brincadeira do helicóptero com seu respectivo “piu-piu” e a do sexo oral com um espírito. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Demais para mim... Aliás, “demenos”. <br />
</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwpaAUNlgjN2mwueazQXL3K_9QYz9mDlAKsc466VGPgFkkFp_WwahP5cV3XyFKH3qydkSAKoCaI8x9kPm5WVEcjranxJ0DiAuDgPCMlIBUlH-0B3Rx9KDFMwrzHmOC2wprbiIlJjQnvkhn/s1600-h/bruno-promo-2-490x367.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img $r="true" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwpaAUNlgjN2mwueazQXL3K_9QYz9mDlAKsc466VGPgFkkFp_WwahP5cV3XyFKH3qydkSAKoCaI8x9kPm5WVEcjranxJ0DiAuDgPCMlIBUlH-0B3Rx9KDFMwrzHmOC2wprbiIlJjQnvkhn/s320/bruno-promo-2-490x367.jpg" /></a><br />
</div><br />
<strong>Brüno </strong><br />
<em>Brüno</em><br />
EUA, 2009, 83 min <br />
Direção: Dan Mazer<br />
Roteiro e Produção: Sacha Baron CohenCamilla Salmazihttp://www.blogger.com/profile/14807867896422562824noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7994293422266192439.post-67343305016003122392009-10-07T14:43:00.001-03:002009-10-07T14:45:24.544-03:00Bom para os nervos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho9jSjzLKs8dRCzf6o-odrf-2GPq8LWnYFKfxkxQmLMflzg7toYrs4xj6tQ3hz2wZ8jVdqauG9WNMgcFCpn_Jof_YpSjZWGdRvAxOmsOgzg78RZ7EMArGkzij5h53e6B8_r2kCEUVMwdjF/s1600-h/mbeiraataquenervos01.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img $r="true" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho9jSjzLKs8dRCzf6o-odrf-2GPq8LWnYFKfxkxQmLMflzg7toYrs4xj6tQ3hz2wZ8jVdqauG9WNMgcFCpn_Jof_YpSjZWGdRvAxOmsOgzg78RZ7EMArGkzij5h53e6B8_r2kCEUVMwdjF/s200/mbeiraataquenervos01.jpg" /></a><br />
</div>Se tem um diretor que morro de paixão é o espanhol Pedro Almodóvar. Confesso que morri de inveja vendo o Rafael Cortez entrevistando meu querido lá em Cannes para o CQC, juro que nesta hora o que mais quis foi ter seguido minha carreira de jornalista, de fato. Mas enfim, cá estou, ainda guardando um pedacinho da profissão e mim. <br />
<br />
Os filmes de Almodóvar são feitos de cores fortes, paixões de todos os tipos e de exageros que preenchem a tela de requintado humor e sensações. Muitos deles conversam entre si, têm identidade, têm forma, diria até que gosto e cheiro!<br />
<br />
Mas para não falar de tudo ao mesmo tempo, escolho um que revi neste final de semana e que considero quase que o melhor (quase pois sou pisciana e morro de dúvida profunda!): Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos. O filme, rodado em Madri, traz a história de uma atriz/dubladora espanhola Pepa Marcos (Carmen Maura) que acaba de ser abandonada pelo amante Ivan (Fernando Guillé) e, sabendo que ele está prestes a viajar e com uma descoberta inesperada, corre atrás dele para descobrir o motivo pelo qual ele a deixou. <br />
<br />
Enquanto tenta desvendar o mistério, histórias paralelas vão se interligando formando uma trama engraçadíssima e bem feminina. É o filho de Ivan, Carlos (Antonio Banderas – novinho, novinho e novinho) que aparece para alugar o apartamento de Pepa, sem saber quem é ela, uma amiga que se envolveu com terroristas xiitas, a mulher louca Lucia e a nova amante de Ivan.<br />
<br />
Apesar de Ivan ser o motivo, as mulheres é que dão o ritmo ao filme do começo ao fim. <br />
<br />
É leve, rende boas risadas, enche os olhos com a explosão de cores e é Almodóvar!!!!<br />
<br />
<strong>Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos</strong><br />
<em>Mujeres al Borde de un Ataque de Nervios</em><br />
Espanha, 1988, 90 minutos<br />
Direção e Roteiro: Pedro Almodóvar<br />
Elenco: Carmen Maura, Fernando Guillé e Antonio BandeirasCamilla Salmazihttp://www.blogger.com/profile/14807867896422562824noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7994293422266192439.post-15788943735941880452009-09-11T09:17:00.001-03:002009-09-11T09:18:07.598-03:00Coraline e seus botões<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguJGKPJwjs1RL76SYZiRGJDue8_4pedLwtfC4RQ4GVl9Uq3E6g0_bdUEpcg43bt-R-8j7ZmQTSJCdnEoSYefcA-bU7DuI9mw3zbEunJgZVGy0sGHdgi_u5W7CFF3w93-cEBnfjbP8M3jlj/s1600-h/coraline09.jpg" imageanchor="1" style="cssfloat: left; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" mq="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguJGKPJwjs1RL76SYZiRGJDue8_4pedLwtfC4RQ4GVl9Uq3E6g0_bdUEpcg43bt-R-8j7ZmQTSJCdnEoSYefcA-bU7DuI9mw3zbEunJgZVGy0sGHdgi_u5W7CFF3w93-cEBnfjbP8M3jlj/s320/coraline09.jpg" /></a></div>Falando em animação e Alice no País das Maravilhas, agora já em DVD, <strong>Coraline e o Mundo Secreto</strong>, um longa que não sei se chamou muita a atenção por aqui, mas em Londres ficou em cartaz um tempão, é um filme com um humor negro bem interessante. Talvez tenha feito muito sucesso por lá pois o filme é baseado em uma novela premiada (Bram Stoker Award, de 2002, e Hugo Award e Nebula Award, em 2003) de terror homônima de um autor britânico, Neil Gaiman. <br />
<br />
Coraline Jones é uma menina que muda com seus pais para uma antiga e enorma casa, o Palácio Cor-de-Rosa. Por lá ela conhece um estranho gato preto e Wybie, um garotinho bem esquisito, que tem muito medo da casa pois, segundo sua avó, a irmã dela foi uma vez ao palácio e de lá nunca mais voltou. Com pais sempre super atarefados, sem tempo para lhe dar atenção e, até mesmo, preparar uma boa refeição, Coraline começa a a explorar todas as portas do local e se depara com uma que lhe dá acesso para um outro mundo. Nesta realidade paralela ela se vê na mesma casa, mas com tudo do jeito que sonha, com pais igualzinhos fisicamente, com exceção de botões pregados no lugar de olhos, porém carinhosos e muito atenciosos.<br />
<br />
Coraline se encanta com a nova realidade, mas logo vê que para ficar ali o preço que lhe cobrarão será alto demais e o mundo de magia começa a desmoronar.<br />
<br />
Olhos de botão, gato que fala, ratos de circo, cachorros empalhados, hum, este filme não é exatamente infantil. Como disse, o humor negro pode ser um pouco assustador para os pequenos, mas o surrealismo é fascinante para os maiores, algumas boas semelhanças com as Maravilhas, não tão maravilhosas assim, de Alice.<br />
<br />
A animação é no formato stop-motion, que utiliza modelos reais e diversos tipos de materiais, como a famosa massinha – aquela dos desenhinhos da TV Cultura de quando éramos pequenos, lembram-se? -, assim como Noiva Cadáver (uma hora falo desta animação também), de Tim Burton. Adoro este tipo de efeito, os personagens ganham vida diferente tanto dos desenhos comuns quanto dos em 3D, parece mais “caseiro”.<br />
<br />
Este filme é encantador, vale correr para alugar!<br />
<br />
Pronto, agora estou mais que eufórica para assistir Alice!!!<br />
<br />
<strong>Coraline e o Mundo Secreto</strong><br />
Coraline<br />
EUA, 2009 – 100 min<br />
Direção: Henry Selick<br />
Roteiro: Henry Selick; Neil Gaiman<br />
Elenco: Dakota Fanning, Teri Hatcher, Jennifer Saunders, Dwan French e Ian McShane.Camilla Salmazihttp://www.blogger.com/profile/14807867896422562824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7994293422266192439.post-52989233088324555202009-09-10T12:20:00.001-03:002009-09-10T12:36:31.317-03:00Para ficar UP<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmNbNbJwVxLxFPagjvvKkjIy3Z4PblU1xUpD0CzGGTdiL095xQukVeuD0i6olc8qQiBYdY3x79SuKqtDSapl-grNblquhQ8eGHiSWGpU_pmPI7UTz7g3bjY9oa8uY4936qHUpw5wGM84RY/s1600-h/untitled2.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" mq="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmNbNbJwVxLxFPagjvvKkjIy3Z4PblU1xUpD0CzGGTdiL095xQukVeuD0i6olc8qQiBYdY3x79SuKqtDSapl-grNblquhQ8eGHiSWGpU_pmPI7UTz7g3bjY9oa8uY4936qHUpw5wGM84RY/s320/untitled2.bmp" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br />
Adoro desenhos, animações, quadrinhos, mas alguns são demais da conta e assisti-los em 3D então, é melhor ainda! <br />
<br />
Up – Altas Aventuras é demais! A nova animação da Disney/Pixar é um show de cores, bom humor e personagens fofos, como sempre! Mas este é o primeiro filme deles feito originalmente em terceira dimensão, pelo que vi, ainda não 100%, parece que o primeiro inteirinho será Alice no País das Maravilhas, com direção de Tim Burton, que estréia no ano que vem. Com direção de Pete Docter, o mesmo do engraçadíssimo Monstros S.A., o filme foi a primeira animação a abrir o Festival de Cannes.<br />
<br />
Vamos à história! Fã do desbravador Charles Muntz desde pequenininho, Carl é um jovem que sonha com milhares de aventuras. Apaixona-se por Elle, uma garotinha sensacional com um espírito aventureiro ainda maior que o dele. Casam-se e nutrem o sonho de morar em um lugar exótico, composto por roxas e cachoeiras na América Latina. Porém, as aventuras vão ficando um pouco de lado por conta das “chatices” burocráticas da vida e vão envelhecendo.<br />
<br />
Elle falece e Carl, inevitavelmente, fica rabugento e solitário. Um mega empreendimento imobiliário quer comprar a sua casa, o que o deixa ainda mais incomodado e a possibilidade de ir parar em um asilo, então, é o fim. O velhinho decide tentar realizar o sonho de sua amada e amarra milhares de balões de gás na casa para transformá-la em um balão gigante e chegar até lá. Mas ele não contava com um acompanhante ilustre nesta jornada, o pequeno Russel – personagem genial, que estava apenas atrás da última medalha para completar sua faixa de escoteiro, a de ajudar algum idoso. <br />
<br />
Diversão certa! Dica: não chegue tarde para assisti-lo, a animação que passa antes de começar o filme é ótima! Desta vez é sobre cegonhas e bebês.<br />
<br />
Não vejo a hora de assistir outra animação em 3D de novo! O preço do ingresso é salgado, mas é divertidíssimo!<br />
<br />
UP – Altas Aventuras<br />
UP<br />
EUA, 2009 – 96 min<br />
Animação<br />
Direção: Pete DocterCamilla Salmazihttp://www.blogger.com/profile/14807867896422562824noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7994293422266192439.post-14812299192143738162009-09-01T19:45:00.000-03:002009-09-01T19:45:00.499-03:00Verão Francês<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Para começar, nada melhor do que o último filme visto e adorado, <strong>Horas de Verão</strong> (L’Heure d’été, França, 2008). Com roteiro e direção de <strong>Olivier Assayas</strong> (confesso que este nome não me era muito familiar, mas dei uma investigada e ele foi um dos diretores que fizeram curtas para o <strong>Paris, Te amo!</strong>, de 2006 – uma hora escrevo sobre este filme!), o filme é sutilmente intenso. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><div style="text-align: justify;"></div></span><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Alguns meses são retratados neste filme, mas a estação predominante, como já indica o nome, é o verão. Um verão de encontros e despedidas em uma charmosa casa de campo, a 50 minutos de Paris, repleta de história do passado. </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><div style="text-align: justify;"></div></span><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Helène (<strong>Edith Scob</strong>), comemorando seus 75 anos, é a guardiã de um legado de um pintor, Paul Berthier, seu tio-avô. Na comemoração de seu aniversário, Hèlene conversa com seu filho mais velho, Frédéric (<strong>Charles Berling</strong>), o único que ainda vive na França, para falar de seu testamento, o que não agrada muito ao filho. Os outros dois filhos, Adrienne (<strong>Juliette Binoche</strong> – ADORO!) e Jérémie (<strong>Jérémie Renier</strong>) já não têm nada a ver com o país, a não ser pela mãe, irmão e a casa, a primeira é artista nos EUA e o segundo, executivo de uma empresa com negócios em Pequim. </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><div style="text-align: justify;"></div></span><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Com os rumos diferentes tomados por todos, preservar as memórias na ausência da matriarca mostra que o tempo não pára, inevitavelmente, passam-se as horas, os verões... O filme é uma belíssima e deliciosa reflexão sobre o tempo, sobre as histórias, sobre a vida que flui, sobre o passado que se dilui no tempo e no espaço.</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><div style="text-align: justify;"></div></span><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A simplicidade e naturalidade das cenas chamam a atenção. Os méritos para tal ficaram especialmente para o diretor de fotografia <strong>Eric Gautier</strong>, considerado por alguns críticos como o melhor operador de câmera em atividade no cinema mundial, tendo assinado filmes como <strong>Diários de Motocicleta</strong>, <strong>Santos e Demônios</strong> e o estonteante (na minha modesta opinião) <strong>Na Natureza Selvagem</strong>. </span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Para mim, ver um filme francês tão recheado de arte logo após minha volta da Europa foi um imenso prazer. Ouvir falar sobre <strong>Jean-Baptiste Camille Corot</strong>, também pintor francês, logo após ter presenciado uma exposição em sua homenagem na National Gallery, em Londres, foi de encher o coração de nostalgia e alegria. </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><div style="text-align: justify;"></div></span><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Recomendo muito. Ainda está em cartaz!</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><div style="text-align: justify;"></div></span><div style="text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivTN4v2web0YmH2x4oPrV1vsB26jWbv5XnuFPlMlBp-l_8hxhItqJzxwsOBsX6GKGYbt9GmrrU7-4HaMUpud0ayNDxQiQvBC0zEnoROw-Ma4ngw3e3CPk55Uu4StjHYUYpHX_Dc3ezRWX9/s1600-h/poster.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" lk="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivTN4v2web0YmH2x4oPrV1vsB26jWbv5XnuFPlMlBp-l_8hxhItqJzxwsOBsX6GKGYbt9GmrrU7-4HaMUpud0ayNDxQiQvBC0zEnoROw-Ma4ngw3e3CPk55Uu4StjHYUYpHX_Dc3ezRWX9/s320/poster.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Horas de Verão</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">L’Heure d’été</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">França, 2008 – 103 min</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Drama</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Roteiro e Direção: Olivier Assayas</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Elenco:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Charles Berling, Dominique Reymond, Edith Scob, Isabelle Sadoyan, Jérémie Renier, Juliette Binoche.</span> </div>Camilla Salmazihttp://www.blogger.com/profile/14807867896422562824noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7994293422266192439.post-24201256010628711022009-09-01T19:35:00.002-03:002009-09-01T19:39:15.134-03:00Hoje é dia de cinema!<div style="text-align: justify;"><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></div>Há alguns anos penso nisso, mas a correria, as milhares de outras coisas, a preguiça, enfim, alguns obstáculos, me impediram de dar continuidade. Mas agora o blog está criado e o primeiro post sendo publicado. Ufa!<br />
<br />
O cinema sempre fez parte de minha vida afinal, todos nós adoramos a telona ou um bom filminho com pipoca em casa, mas nos últimos anos virou paixão para mim. Há alguns anos, fiz curso com Inácio Araújo, crítico da Folha de S. Paulo, e, depois disso, o interesse só cresceu, mesmo que em meio a tantos outros interesses.<br />
<br />
Cinema é pura arte. Expressão. Minha válvula de escape desta vida tão doida.<br />
<br />
Como vivo assistindo e vivo dando dicas para um e para outro sobre o assunto, resolvi que era hora de colocá-las no papel, ops, em um blog. Para mim, para os amigos, para quem quiser ler, sem qualquer pretensão de ser uma brilhante crítica, ou que todos concordem comigo... <br />
<br />
Afinal, arte pede diferentes interpretações, sempre, quanto mais, melhor!<br />
<br />
Espero que gostem!<br />
<br />
</div>Camilla Salmazihttp://www.blogger.com/profile/14807867896422562824noreply@blogger.com1